Ser um crente na década de 1980 não era fácil. A metade católica da família não entendia porque a outra metade havia se convertido a uma religião diferente. As avós achavam um absurdo que as crianças não fossem batizadas nos primeiros anos de vida, que não tivessem madrinhas e padrinhos. "E se esses meninos morrerem antes do batismo?". Na escola vez ou outra alguém fazia uma piada, quase sempre "crente do do rabo quente". Muita gente falava em "pastor safado", "pastor ladrão" e se perguntava o que aquelas figuras faziam com o dinheiro do dízimo.
O Evangelho Segundo Pinóquio
O Evangelho Segundo Pinóquio
O Evangelho Segundo Pinóquio
Ser um crente na década de 1980 não era fácil. A metade católica da família não entendia porque a outra metade havia se convertido a uma religião diferente. As avós achavam um absurdo que as crianças não fossem batizadas nos primeiros anos de vida, que não tivessem madrinhas e padrinhos. "E se esses meninos morrerem antes do batismo?". Na escola vez ou outra alguém fazia uma piada, quase sempre "crente do do rabo quente". Muita gente falava em "pastor safado", "pastor ladrão" e se perguntava o que aquelas figuras faziam com o dinheiro do dízimo.